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Márcio Lopes apresenta a terceira edição do Proibido Vinha Velha do Pombal

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Um vinho raro, de origem histórica e produzido apenas em anos verdadeiramente excecionais; colheita de 2022 tem edição limitada a 666 garrafas e teor alcoólico de 12%

Márcio Lopes Winemaker anuncia o lançamento da terceira edição do Proibido Vinha Velha do Pombal, um vinho de produção extremamente limitada e reservado apenas aos anos em que a vinha atinge um nível de excelência invulgar.

Adquirida por Márcio Lopes em 2015, a Quinta do Pombal, cuja plantação remonta a 1957, originou apenas três edições deste vinho em dez anos: a primeira em 2017, a segunda em 2020, e agora a aguardada edição de 2022, disponibilizada em apenas 666 garrafas numeradas, com um PVP de 120 euros.

O Proibido Vinha Velha do Pombal 2022 distingue-se pelo teor alcoólico surpreendentemente contido — apenas 12% — e por um perfil que alia elegância, delicadeza e intensidade, evidenciando uma expressão autêntica da vinha e do terroir. A receção da crítica não tardou: a nova edição alcançou 96 pontos na reputada Wine Advocate de Robert Parker, reforçando o estatuto deste vinho como um dos mais notáveis do portefólio da MLW.

Situada em Vila Nova de Foz Côa, a cerca de 500 metros de altitude, a vinha mais velha da Quinta do Pombal está implantada num solo profundamente xistoso, marcado por fragmentos de quartzo que contribuem para a complexidade mineral do vinho. Trata-se de uma vinha clássica do Douro Superior, composta por cerca de 35 castas misturadas, entre as quais se destacam Alvarelhão, Bastardo, Tinta da Barca, Tinta Francisca e Sousão, testemunho vivo das práticas vitícolas tradicionais da região.

“Quando adquirimos a Quinta do Pombal, em 2015, parámos imediatamente o uso de herbicidas e iniciámos a conversão para o modo biológico, com tratamentos apenas à base de cobre e enxofre. 2017 foi um ano super seco, apenas com 90 mm de precipitação, e não foi difícil tratar a vinha. Já em 2020, o cenário foi bem diferente. O nosso caseiro aleijou-se e eu tinha de sair do Porto às 4 da manhã com um amigo para, com um sulfatador às costas, aplicar os tratamentos logo ao início da manhã”, recorda Márcio Lopes.

Em linha com a filosofia de intervenção mínima que caracteriza os projetos do enólogo, quase todo o trabalho é realizado manualmente, com o apoio de um cavalo de trabalho, sem recurso a herbicidas ou pesticidas. A vinificação segue métodos ancestrais: pisa a pé e permanência em lagar durante cerca de dois meses, seguida de um estágio de 15 meses em barrica, que contribui para a textura delicada e a profundidade aromática do vinho.

Com esta edição, Márcio Lopes Winemaker reafirma o compromisso com a preservação das vinhas velhas do Douro e com a produção de vinhos que honram a tradição, a identidade e a qualidade excecional da região.

“A baixa produção da colheita de 2022 originou um vinho muito elegante. A Vinha do Pombal é virada a Norte e Nascente, com cerca de 500 metros de altura, e fomos percebendo o quanto a frescura da altitude e a exposição foram influenciando estas três edições, numa região semi-árida e de muito baixa precipitação. São vinhos muito elegantes, delicados e finos, muito exclusivos e extremamente raros, oriundos de uma região que sofre cada vez mais com os desequilíbrios provocados pelo aquecimento global”, lamenta.

 

Sobre Márcio Lopes Winemaker

O projeto Márcio Lopes Winemaker surgiu em 2010, com a missão de “fazer vinhos especiais que façam sobressair o melhor que a natureza tem para dar”. O produtor detém atualmente a Adega Pequenos Rebentos em Melgaço (na região dos Vinhos Verdes), a Quinta do Pombal em Vila Nova de Foz Côa e a Quinta do Malhô em São João da Pesqueira (ambas na região do Douro), exportando vinhos para mais de 20 países.

O CEO e enólogo do grupo trabalha igualmente com as uvas de mais de 50 viticultores selecionados, focando-se em preservar vinhas velhas com respeito pelos sistemas antigos de vinha e maioritariamente sem o uso de herbicidas e pesticidas. Na adega, recorre normalmente a leveduras indígenas e usa baixos aditivos de sulfuroso.

Márcio Lopes foi distinguido como Enólogo Revelação do Ano 2019 pela Revista de Vinhos – A Essência do Vinho, recebendo o Prémio de Singularidade 2019 da Revista Grandes Escolhas e o prémio Tradição e Identidade de 2022 da revista Paixão pelo Vinho. O Proibido Grande Reserva 2017 surgiu no Top 100 Wine Discoveries 2020 da Wine Advocate, de Robert Parker.